A presidente do IPEM, Edilene da Costa da Silva, concedeu entrevista para o jornal local "Agora na Região". A reportagem foi veiculada tanto no jornal impresso quanto no site do Agora. Confira abaixo a entrevista e ao final o link para o site do jornal:
Conversamos com Edilene da Costa, que nasceu em São Paulo, no dia 2 de abril de 1964. Aos oito meses de idade chegou em Mirandópolis, cidade que nunca mais saiu. Trabalhou como auxiliar de dentista e na OAB, mas sua aposentadoria foi como professora. Em sua trajetória profissional tem muitos anos dedicados a função de diretora da cultura do município, sendo que no ano passado se tornou presidente do IPEM (Instituto de Previdência Municipal de Mirandópolis). Confira abaixo a entrevista completa.
Como foi sua infância?
Meus pais moravam em Mirandópolis, mas foram se aventurar e tentar a vida em São Paulo, mas não deu certo, então eles voltaram quando eu tinha oito meses de idade. Eu tenho um irmão mais novo, minha mãe era funcionária pública estadual e se aposentou na escola Ebe Aurora. Já meu pai era servidor municipal, podemos dizer que maquinista. Estudei no Ebe Aurora, depois fui para o Noêmia, onde fiz o ensino fundamental e depois magistério. Depois fiz pedagogia e psicopedagogia.
Quando começou a trabalhar?
Com 15 anos comecei a trabalhar como auxiliar de dentista. Trabalhei sete anos no consultório do Dr. Eduardo Sunada. De lá eu fui para OAB, onde eu trabalhei por mais sete anos, nesse meio tempo comecei a conciliar com algumas substituições (professora) em escolas rurais. Depois consegui entrar na rede municipal por contratos, não como efetiva, mas por contratos anuais, isso mais ou menos no começo dos anos 90. Em 2004, me efetivei no município, como professora do ensino fundamental. Trabalhei por vários anos nas Alianças, onde tenho o meu coração, pois é um pessoal que valoriza essa classe. Depois eu vim como remoção para o Ebe Aurora, mas fiquei por pouco tempo, logo me chamaram para o departamento de Educação como coordenadora, mas auxiliando na cultura no mandato do José Antônio.
Foi uma passagem interessante?
Logo depois assumi o cargo de diretora da cultura, onde eu fiquei por sete anos. Foi totalmente desafiador porque eu não conhecia nada, mas me dediquei muito. Aquele período foi bem gostoso, a gente fazia cultura para o povo e não visando política. Tinham muitos eventos, a cavalgada é um que marca muito o meu coração, tinha encontro de bandas, muitas exposições de artes plásticas valorizando os artistas da cidade. Nós fazíamos exposições itinerante nos bancos. Meu coração se enche de alegria em pensar na cultura.
Por que saiu da função?
Depois desse período o Lucas, meu filho, foi convidado para ser diretor do meio ambiente. Ele recentemente formado, o Chicão queria como primeiro diretor do meio ambiente, então como não podiam ficar os dois como diretores eu tive que optar. sendo mãe a gente renúncia ao cargo. Com isso eu voltei para o meu cargo de coordenadora da educação, que também é uma área que eu me identifico muito. Foi gratificante, mas me aposentei como professora mesmo, não com aposentadoria especial, porque eu já tinha tempo em outras áreas, então trabalhei por 31 anos.